Em 1991, a FMA começou a desenvolver oficinas de educação ambiental e artesanato, visando desenvolver atividades educativas e artísticas utilizando a temática e a imagem do peixe-boi marinho. Com o progresso desses trabalhos foi criada a Oficina Peixe-boi & Cia, que confeccionava na época apenas artigos de pelúcias alusivos ao peixe-boi marinho e ao peixe-boi-da-Amazônia. Inicialmente funcionava em estruturas improvisadas em uma área cedida pela APA da Barra do Rio Mamanguape.

Em 2003 teve início a construção do prédio da Oficina, aquisição de novos equipamentos, maquinários, contratação de novas costureiras e a realização de cursos de capacitações, iniciativas que contribuíram para a ampliação da capacidade de produção. Com o passar dos anos a diversidade de produtos foi ampliada, sendo criadas novas modelagens, gerando pelúcias do modelo de boto-vermelho, baleia-franca e peixe-mero.

A Oficina Peixe-boi & Cia. sempre manteve uma estreita parceria com empresas especializadas em formações e capacitações que a partir de consultorias implantou linhas de montagem garantindo que os bonecos produzidos alcançassem certificados de qualidade.

Em 2019, a Oficina Peixe-boi & Cia. e a Loja FMA Store passaram por uma grande reforma na infraestrutura, adotando uma nova postura alinhado as novas tendências de mercado. Uma das expectativas geradas com a reforma era de buscar sustentabilidade a partir do aumento do fluxo de turismo na região da APA da Barra do Rio Mamanguape geradas pelo fomento do turismo de base comunitária, atividade no qual a FMA também incentiva na região. No entanto, com a chegada do Corona vírus, a Barra de Mamanguape teve que ser isolada, deixou de receber turistas (clientes em potencial), ocorrendo ainda, o fechamento temporário da Oficina. Por outro lado, a FMA Store continua a realizar vendas a partir do estoque de produtos ainda disponível, utilizando as ferramentas de e-commerce, porém na busca de viabilizar o retorno da Oficina Peixe-Boi & Cia. a fim de restabelecer o negócio social que gera oportunidades de renda e sensibilização para as causas conservacionistas.

 Fotos: Edson Acioli/Acervo FMA