A Fundação Mamíferos Aquáticos acredita que a Educação Ambiental é uma ferramenta poderosa capaz de transformar nossa relação com a natureza. A educação ambiental compreende os processos que proporcionam a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências direcionadas à conservação do meio ambiente, bem como a sustentabilidade e a qualidade de vida da população (Lei nº 9.795/99).
Pode ser conduzida, basicamente, a partir de três abordagens: formal, informal e não-formal. No âmbito escolar, ou formal, a educação ambiental é abordada por meio da articulação com as disciplinas curriculares obrigatórias.
Já a educação informal é aquela que pode ser adquirida, como o próprio nome diz, em espaços informais, por meio de quaisquer métodos. E, por fim, a educação ambiental não-formal é aquela praticada, por exemplo, por organizações do terceiro setor como a FMA.
Educação ambiental sobre encalhe de mamíferos aquáticos na cidade de Aracaju, Sergipe. Foto: Acervo FMA.
A necessidade de promoção de estratégias educativas voltadas à conservação do meio ambiente, em especial do meio aquático e, por extensão, a melhoria das condições de vida das populações humanas associadas são notáveis ao longo do espaço temporal e geográfico de atuação da FMA.
A instituição conta com o Núcleo de Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário (NEADESC) que, em articulação com outros setores da FMA, busca promover a integração dos olhares voltados à conservação e pesquisa, com a relação humana na natureza de forma interdisciplinar, enfocando a importância de educação e sua relevância na construção do desenvolvimento local sustentável.
Propostas pedagógicas voltadas para a mudança de hábitos, atitudes e práticas socioambientais contemplam ações institucionais realizadas, atualmente, na Paraíba, Sergipe, Bahia e Espírito Santo.
Nossas ações educativas têm sido conduzidas de modo a informar, esclarecer e contribuir na formação de cidadãos conscientes e críticos sobre questões ambientais, fortalecendo assim as práticas cidadãs na defesa da qualidade do meio ambiente.
Oficina sobre descarte de resíduos sólidos direcionada ao público infantil em uma escola no estado de Sergipe. Foto: Acervo FMA.
Apenas em Sergipe, mais de 2 mil pessoas foram sensibilizadas nos últimos dez meses durante ações desenvolvidas nos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Estância e Pirambu. Atividades como palestras, debates, exposições e oficinas ocorreram em espaços públicos (por exemplo, escolas e praças) e privados (como centros educacionais).
De modo geral, as ações contemplaram discentes matriculados na educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, bem como pais de alunos e docentes. Além disso, o público presente em feiras comemorativas, organizadas por órgãos públicos em parceria com a FMA, teve a oportunidade de participar de distintas práticas educativas.
Exposição sobre o impacto dos resíduos sólidos em uma escola particular em Aracaju, Sergipe. Foto: Acervo FMA.
Nessas oportunidades, a equipe multidisciplinar da FMA abordou especialmente os impactos antrópicos nos ecossistemas aquáticos e a necessidade de mudança de postura humana, principalmente quanto ao descarte de resíduos sólidos. Em contrapartida, oficinas de reciclagem foram realizadas de modo a contribuir para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes do seu papel ambiental na redução, reutilização e reciclagem do lixo.
Apresentação da exposição sobre o impacto dos resíduos sólidos na fauna marinha. Foto: Acervo FMA.
Para a FMA é de suma importância que as pessoas entendam o meio ambiente como um bem público e que o acesso a um ambiente saudável é, além de um direito de todos, um dever de cidadania.
Sendo assim, a instituição preza pela manutenção de espaços de convivência socioambientais educativas como peça-chave para uma mobilização comunitária e mudança na percepção ambiental.
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Autor: Danielle Lima - Técnica Ambiental da Fundação Mamíferos Aquáticos.