Fundação Mamíferos Aquáticos representa o setor de ONGs no marco do desenvolvimento sustentável nordestino
No mês de agosto, Sergipe foi palco de um marco histórico para o desenvolvimento sustentável da região Nordeste: o Norverde, a primeira Feira e Conferência de Desenvolvimento Sustentável especificamente para os desafios e oportunidades ambientais do território nordestino. Em meio aos governos, líderes políticos, empresários e acadêmicos, a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) emergiu como instituição presente dedicada exclusivamente à conservação ambiental, assumindo a responsabilidade de representar todo o setor de organizações não governamentais do evento.
A singularidade dessa participação ganhou ainda mais relevância quando se observa o contexto do evento. O Norverde não foi apenas mais uma feira – foi o encontro para o lançamento de programas estruturantes e a promoção de debates fundamentais sobre recursos hídricos, políticas públicas e inovação sustentável. Para um estado como Sergipe, cortado por importantes bacias hidrográficas, cada discussão ecológica diretamente nos territórios onde a FMA desenvolve seus projetos de conservação.
“Foi uma oportunidade única de amplificar a visibilidade das FMA e do trabalho que desenvolvemos em toda a região Nordeste”, destaca Rodolfo Alves, Coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Institucional da Fundação. "Mais que isso, conseguimos estabelecer uma estratégia de networking com novos parceiros e fortalecer as relações já existentes com empresas e órgãos ambientais."
Durante os dois dias do evento, a FMA transformou seu espaço em um centro de sensibilização ambiental. A exposição temática sobre a Fauna Marinha Sergipana tornou-se um ponto de convergência, onde aproximadamente 700 visitantes foram sensibilizados sobre os impactos devastadores da poluição marinha no ecossistema costeiro.
A estratégia da Fundação foi além da sensibilização: o espaço também abrigou produtos da FMA Store, uma iniciativa que conecta o consumo consciente à conservação, direcionando recursos diretamente para os projetos de conservação do peixe-boi-marinho – espécie símbolo da biodiversidade marinha brasileira e patrimônio natural de Sergipe.
A participação das FMA no Norverde reflete uma realidade maior: a necessidade crescente de integrar organizações de base na construção de políticas públicas ambientais. Em um cenário em que os desafios climáticos bloqueiam respostas coordenadas entre diferentes setores, a presença da instituição no evento simboliza a ponte essencial entre a ciência aplicada, a conservação prática e as decisões governamentais.
Para Sergipe, que viu suas Bacias hidrográficas ganharem destaque nos debates, o evento consolidou o Estado como referência em discussão ambiental no Nordeste. Para a FMA, representou a confirmação de seu papel como voz autorizada na conservação da fauna aquática regional, agora com visibilidade ampliada e parcerias estratégicas fortalecidas.
O Norverde 2025 encerra suas atividades, mas deixa um legado claro: o desenvolvimento sustentável do Nordeste passa, necessariamente, pela integração entre poder público, iniciativa privada e organizações da sociedade civil. A FMA, mais uma vez, provou estar na linha de frente dessa construção coletiva.
ASCOM FMA